segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Valores.

O Grito de  Edvard Munch (1893). Grite e se permita ser ouvido ...


Há um tempo atrás conversando com um namorado de uma amiga minha (Deja de Mayara, o qual tenho profunda admiração pelos dois, em especial por ele que é daquele tipo de gente que a gente só senta e ouve, num sei se vocês entendem o que quero dizer mas Deja é desse tipo muito crânio sabe, enfim.), o mesmo estava relatando uma viagem que fez a Cuba e o quanto lá as coisas são e funcionam de forma totalmente diferente de como funciona por essas bandas capitalistas, a imagem que temos de Cuba tenho certeza que não é das melhores e além do mais, sempre fazemos questão de deixar as uvas podres sobressaírem nas uvas que prestam, não entendo, mas só destacamos contrapontos quando também há admiráveis e incríveis pontos favoráveis. Pois bem, o mesmo me falou que lá em Cuba os valores morais das pessoas são bem diferentes, pelo que entendi o que acontece lá é que as pessoas tem como um dos seus focos de vida sua realização pessoal combinada a realização profissional, e não uma totalmente desvencilhada da outra e que seus pontos de vista acerca desses aspectos são bem diferentes dos nossos. O ponto onde quero chegar é que cada um constrói sua própria noção de valor, comigo construo os meus todos os dias da minha vida, ao passo que vou adquirindo experiências, vou quebrando a cara, vou obtendo êxito, vou conseguindo tudo que quero, vou desistindo das coisas e pessoas, enfim, com tudo tiro algo que servirá de tijolo para construir meu muro dos valores. Há muitas coisas que para mim são aceitáveis e para outras pessoas muitas vezes falsas moralistas são coisas inaceitáveis, no entanto, tudo depende do seu ponto de vista. Costumo dizer que ninguém pode ser medido por atitudes ou fatos específicos, as pessoas se medem pelo conjunto de suas atitudes e suas ações e não por determinados detalhes sórdidos que só dizem respeito a uma parte ínfima daquela criatura. Costumo dizer que sou inconsequente e insana esporadicamente, mas digo isso para justificar algumas atitudes que me deram vontade momentânea de fazer e simplesmente vou lá e faço, aprendi que não devemos deixar de curtir nossas vidas, nem tampouco momentos incríveis por estarmos preocupados com o que  os outros vão pensar, aaah caramba deixa os outros pensarem, o que importa é o que você  pensa a seu próprio respeito e não o que os outros pensam. Os meus valores são características que só pessoas que convivem comigo, que me conhecem pouco a pouco ou muito a muito vão descobrindo esses valores, não gosto de ser medida ou tachada de algo só por uma simples coisa que fiz, eu Júlia sou muito mais do que dois simples olhos podem ver. Esse post foi meio que um desabafo, estava precisando dizer algumas coisas, mas não disse tudo que eu queria em respeito aos leitores desse blog que com certeza ficariam cansados só em ver o tamanho do post e nem leriam, mas, deixarei pra soltar meus sapos numa outra oportunidade. Espero que este post também sirva para você repensar um pouco mais sobre o que você entende por "valores" e sobre os seus valores. Acho que é só :D.


Beijinhos,
Júlia.

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