domingo, 22 de maio de 2011

Não se pode medir pessoas pelas suas "diferenças".


Acho incrível como pessoas gostam de rotular pessoas, como?, por exemplo: tal pessoa só por ser tímida é vista como besta, metida, antipática ..., quando alguém é gay é amostrado, viadinho besta ..., quando uma mulher adentra em âmbitos normalmente masculinos é maria-machona, sapatão ... e por ai vai. A sociedade adora rotular e estigmatizar as pessoas, julgá-las pelo que elas aparentam ser ou ter, há ainda pessoas que não sabem viver nem tampouco lidar com as diferenças, e a partir destas excluem, discriminam, PRÉ-conceituam pessoas e em vários casos, chegam ao extremo e simplesmente, as mata. Cada dia que passa fico mais abismada com essa triste capacidade do ser humano de se sentir no direito de distinguir e julgar as pessoas, como se isso fosse um direito nato de cada um, em pleno século XXI ouvir casos de discriminação contra negros, homossexuais, pobres, gordos, feministas e contra todas as pessoas que de alguma forma militam e lutam em prol de algo comum e direitos iguais, muitos dos preconceitos e discriminações ficam subentendidos, aparecem tacitamente em discursos pseudo-modernos, pois bem, o intuito desse post é mostrar minha indignação e tentar fazer um apelo que não se pode julgar ninguém por nada que o diferencie de todos, perante a lei somos iguais e possuímos os mesmos direitos, perante Deus somos todos irmãos, e perante os seres humanos, somos iguais e nascidos do mesmo lugar. Quero destacar o fato que me motivou a fazer esse post, um ex-colega meu de colégio está se candidatando ao DA do CERES da UFRN de Caicó,  Melquides Medeiros (@blogmelkides) é do tipo militante por natureza, desde criança já demonstrava essa veia e agora está tentando colocar seu dom nato em prática, acontece que ele se "diferencia" de certa forma, e isso pode servir de justificativa para rejeições, por isso digo e afirmo, não se mede ninguém por diferença alguma. A ele declaro meu total apoio e força para que exerça bem seu papel no DA e desejo que nunca perca essa força e esse jeito militante de ser, nosso país precisa de muita gente como você para podermos mudar um pouco nossa triste realidade.

Beijinhos,

Júlia.

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